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sábado, 20 de junho de 2015

LOTERIA DA MULTIPLICAÇÃO


ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE CABO FRIO

                         CABO FRIO - 400 anos de História 






quinta-feira, 11 de junho de 2015

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTO

Para você redigir um texto há algumas regras que devem ser observadas. Os itens abaixo precisam ser analisados todas as vezes que você produzir um texto ou trabalho escolar.
            Faça sempre as seguintes perguntas:

            1- Fiz letra bonita?
            2- Fiz parágrafos?
            3- Separei corretamente as sílabas?
            4- Respeitei as margens?
            5- Escrevi corretamente as palavras?
            6- Fiz a pontuação adequada?
            7- Construí frases completas?
            8- O texto é criativo?
            9- Repeti muitas vezes as mesmas palavras?
          10- Meu texto possui começo, meio e fim?
           
Ao escrever uma redação faça sempre primeiro um rascunho. Leia várias vezes, apague, refaça trechos se for necessário. Depois passe a limpo com todo cuidado e capricho.
Lembre-se que quando você escreve outra pessoa lerá e é preciso que o texto tenha coerência e coesão, isto é, a pessoa precisa compreender perfeitamente o que você quis transmitir.
Se você seguir as orientações acima, com certeza, suas produções de texto serão excelentes!!!,

COMO FUGIR DOS ERROS MAIS COMUNS E ACERTAR NO TRABALHO COLETIVO

1 Participação facultativa

O que acontece A escola não obriga os professores a comparecer aos encontros de formação, pois:
- A rede não paga pelos horários de estudo coletivo.
- Os docentes trabalham em mais de uma escola.
- A prioridade é dada às tarefas individuais (como corrigir lição de casa), em detrimento das coletivas.

Por que é um erro Se alguns docentes participam da formação e outros não, o ensino na escola não se desenvolve como um todo: os alunos dos professores que vão atrás da formação aprenderão, enquanto os outros, não. Também não há troca de experiências ou aperfeiçoamento de estratégias. "O trabalho pedagógico pede um esforço conjunto para o planejamento de maneiras eficazes a fim de que os alunos avancem. Caso contrário, há um empobrecimento do currículo e dos processos didáticos", diz Inês Assunção de Castro Teixeira, pesquisadora, socióloga e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Como corrigir Se o problema é o não-pagamento das horas de formação, a categoria tem o direito de pedir a regulamentação junto à Secretaria de Educação. Até que haja mudanças, é preciso buscar alternativas, como montar um calendário que preveja encontros regulares do coordenador com os professores, agrupados por série, ciclo ou disciplina - que também resolvem o problema quando parte da equipe não cumpre jornada integral. Contudo, se os docentes são dispensados, os gestores precisam rever seus conceitos sobre a qualidade do ensino e procurar capacitação.

2 Ausência de regularidade das reuniões

O que acontece Às vezes, o problema da obrigatoriedade é solucionado, mas não existe periodicidade para os encontros porque:
- As reuniões não estão previstas no calendário.
- Os encontros, quando marcados, são cancelados.
- A equipe só se reúne quando há alguma urgência.

Por que é um erro
É impossível desenvolver uma sequência formativa bem encadeada quando os encontros ocorrem de vez em quando. "Sem regularidade, o coordenador pedagógico não consegue acompanhar o uso das estratégias para ver se elas estão dando resultados e dar retorno para o grupo a tempo de fazer os ajustes necessários no planejamento", diz Marisa Garcia, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz (Isevec), em São Paulo.

Como corrigir
É imprescindível que o coordenador monte um cronograma prevendo a frequência do trabalho pedagógico coletivo e respeite-o. Encontros semanais ou quinzenais, com duração de mínima de duas horas, são o ideal.

3 Inexistência de plano anual de formação

O que acontece Ainda que os encontros sejam frequentes, o deslize aparece quando os temas não têm progressão ou conexão uns com os outros ou tratam de assuntos sazonais, como Copa do Mundo ou gripe H1N1. Isso acontece porque:
- Falta formação para o coordenador ser formador.
- Os profissionais não têm tempo de planejamento e instala-se a cultura do improviso na escola.

Por que é um erro
O planejamento e o encadeamento dos encontros garantem o desenvolvimento progressivo dos conteúdos. Um tema só é bem trabalhado quando os professores estudam juntos, pesquisam, usam os novos conhecimentos em sala de aula, voltam com dúvidas para debater com o coordenador e os colegas e utilizam com os alunos, em várias oportunidades, as estratégias estudadas.

Como corrigir
O planejamento deve ser feito com base em dois pontos: o diagnóstico da aprendizagem dos alunos e o histórico da formação de professores realizada na escola. O primeiro aponta os conteúdos a serem estudados (aqueles em que os alunos apresentam dificuldade). Já o segundo mostra como o grupo pode avançar e que, de acordo com a rotatividade de professores, certos temas podem ser retomados ou tratados em orientações individuais. Nesse sentido, é fundamental que os encontros sejam registrados (confira como fazer uma avaliação diagnóstica em
Matemática e em Língua Portuguesa)
4 Indefinição de pautas

O que acontece O coordenador pedagógico pode até fazer um plano de formação, mas peca na condução dos encontros e se deixa atropelar por temas que não se relacionam com a prática de sala de aula. Isso geralmente ocorre quando ele:
- Esquece as necessidades de aprendizagem dos alunos ao organizar cada reunião.
- Detecta as necessidades, mas não estuda os conteúdos nem as didáticas específicas.
- Deixa que os docentes falem aleatoriamente sobre suas experiências sem relacioná-las às teorias.
- Tenta dar conta de muitos assuntos e não se aprofunda em nenhum deles.
- Fala sozinho durante todo o encontro, sem promover a interação entre os professores.
- Utiliza o tempo disponível para divulgar informes oficiais e administrativos.

Por que é um erro
Se a reunião não estiver organizada de forma a prever todos os momentos necessários à boa formação - como um tempo para leituras, apresentação e análise de casos à luz das teorias, debate entre os participantes e solução de dúvidas -, não será eficaz.

Como corrigir
O tempo da formação deve ser reservado apenas para os assuntos pedagógicos - temas administrativos podem ser tratados em reuniões específicas para esse fim ou por meio de bilhetes e e-mails. Cabe ao coordenador não deixar que a conversa durante a reunião perca o foco. É função do diretor assegurar que o coordenador tenha tempo para planejar adequadamente o HTPC.

5 Inadequação do espaço

O que acontece Não basta ter pautas bem planejadas e relacionadas com a prática pedagógica se os encontros de formação são realizados em locais tumultuados, como a secretaria da escola, ou em salas inadequadas. Os problemas com o espaço em geral surgem quando:
- A escola é pequena e não há sala para reuniões.
- Não há planejamento para o uso dos ambientes escolares e, na hora da reunião, arranja-se um local qualquer, com mobiliário improvisado (mais uma vez, a cultura do improviso ditando as regras).

Por que é um erro
O espaço influencia o andamento e a progressão dos trabalhos. Sem um conforto mínimo, os professores certamente terão dificuldade em se concentrar e fazer registros.

Como corrigir
É certo que aparelhos como computador e data show auxiliam na explanação e exemplificação dos assuntos abordados. Mas uma sala tranquila, com mesas e cadeiras apropriadas, e um quadro negro, ou flip-chart, também resolvem. Pode ser a sala dos professores ou mesmo a biblioteca. O importante é criar um espaço que convide os professores a ler, estudar, escrever, pensar e discutir com os colegas. Uma bandeja com café e água também ajuda a acolher os participantes.

6 Uso de atividades de motivação

O que acontece Às vezes, a gestão do tempo e do espaço é bem feita, mas os encontros são recheados com leituras para emocionar ou transmitir lições de moral; encenação de peças teatrais; apresentação de canções e propostas de pinturas e desenhos que nada têm a ver com a prática pedagógica; desabafos sobre fatos do dia a dia; palestras com profissionais que promovem a autoajuda; atividades em que os professores são desafiados a dar respostas certas e recebem prêmios; e uso de textos motivacionais. Isso ocorre porque:
- Os gestores não compreendem que tais atividades não melhoram de fato a prática pedagógica.
- Há confusão entre o que são questões pedagógicas e profissionais e o que são questões pessoais.

Por que é um erro
Atividades motivacionais podem divertir e aliviar a tensão, mas não se refletem na compreensão dos docentes sobre o que ensinar nem promovem benefícios concretos para os estudantes. "Não há reflexão produtiva sem considerar os conhecimentos prévios, didáticos e pedagógicos da equipe", diz Beatriz Gouveia.

Como corrigir
Os gestores devem refletir sobre como as atividades desenvolvidas no horário de trabalho pedagógico coletivo incidem no processo de ensino e aprendizagem: o professor aprendeu novos conteúdos? Tirou dúvidas sobre como ensinar? Trocou experiências sobre a prática? A ampliação do repertório cultural também deve ser considerada, não com a troca de mensagens motivacionais, mas com boas indicações de leituras e filmes e valorização da cultura local.

7 Dispensa de alunos

O que acontece Ainda que os deslizes anteriores tenham sido evitados, na hora das reuniões os alunos não têm aulas - ou voltam para casa ou ficam soltos pela escola. Em geral, isso acontece porque:
- Os professores precisam participar da formação continuada no horário de aula, pois não recebem pelas horas de estudo.
- Não há professores auxiliares ou outros profissionais que desenvolvam alguma atividade ou projeto enquanto os docentes estudam.

Por que é um erro
O aluno tem direito a ter os 200 dias letivos de aulas por ano e qualquer subtração nesse total significa a perda de momentos importantes para a aprendizagem e o prejuízo no andamento do currículo. Quando os alunos permanecem na escola sem nenhuma proposta e supervisão, professores e gestores não encontram condições adequadas para estudar, já que muitas vezes são interrompidos pela bagunça ou para solucionar problemas entre as crianças e os adolescentes.

Como corrigir
Assim como a falta de obrigatoriedade, a dispensa de alunos pode estar relacionada à não-regulamentação da formação em serviço. Nesse caso, o ideal também é buscar a oficialização do horário. Como medida provisória, é possível pedir que professores auxiliares ou funcionários da escola fiquem com os estudantes durante a reunião. "Projetos de jogos ou leitura são educativos e, por isso, sempre bem-vindos. E toda a equipe pode receber capacitação para desenvolvê-los", sugere Beatriz Gouveia, do Instituto Avisa Lá.


10 conteúdos indispensáveis à formação do coordenador pedagógico!

Além de aumentar a oferta de formação continuada para os coordenadores pedagógicos, deve-se investir na qualidade dos conteúdos!

1- Identidade profissional
Para acertar o foco, ele precisa entender sua função na escola. Eliane Bruno lembra de um programa de formação da qual participou em que, por sua importância, um semestre era dedicado ao tema: “Induzíamos a uma reflexão sobre as atribuições do coordenador usando leituras de experiências práticas e promovendo um diálogo com a teoria.” Para ela, a troca de experiência entre os pares nos encontros ajudou a atingir a meta.
2- Concepção de formação
Se essa é a essência do trabalho da coordenação pedagógica, quem a exerce tem de ter consciência de que não basta encaminhar os docentes para cursos da Secretaria ou repassar programas prontos. O trabalho do dia a dia deve incluir o monitoramento constante das práticas em sala de aula. “A melhor forma de disseminar a ideia é debatê-la em encontros periódicos com profissionais da rede”, diz Cybele.
3- Relações interpessoais
Para ser articulador e formador, ele deve saber se relacionar bem. Só assim conseguirá observar a aula sem parecer um fiscal intrometido, apresentar críticas sem despertar raiva e integrar um professor novato. Para desenvolver a habilidade, é possível usar diferentes linguagens, como filmes e literatura, para aguçar a percepção e as capacidades de observação e de escuta. Pode-se recorrer à memória, induzindo cada um a lembrar vivências da sua trajetória e compartilhá-las com os colegas.
4- Liderança e condução de grupo
O líder pedagógico tem de ter competência para conduzir a equipe em reuniões de trabalho, conquistando a adesão de pessoas. Quem pensa não ter essa habilidade pode aprender. Há diferentes estilos de liderança e conhecê-los é a forma de buscar identificação com um e adotá-lo. E vale incluir na formação do coordenador o estudo de teorias e técnicas sobre o funcionamento de grupos – para saber, por exemplo, como alguém de personalidade marcante influencia os demais.
5- Planejamento
Elaborar uma pauta produtiva para os horários de trabalho coletivo e para reuniões setorizadas, orientar os professores a planejar as aulas, o semestre e o ano e criar estratégias para melhorar o trabalho em sala de aula. O coordenador aprenderá tudo isso se contar com uma orientação técnica contínua, que funcione nos moldes de uma tutoria. No dia a dia, o supervisor pode fornecer conhecimentos gerais sobre planejamento e apresentar bons modelos.
6- Estratégias de avaliação
Para ajudar os docentes a aprimorar o trabalho, o coordenador precisa saber observá-los em aula, analisando o conhecimento do conteúdo, a forma como ele é ensinado e as interações. A supervisão em serviço, como uma tutoria, é a melhor forma de fornecer parâmetros para ele criar suas ferramentas de acompanhamento.
7- Instrumentos metodológicos
Alguns documentos são essenciais para o líder da equipe docente. Explicar quais são eles e como guardá-los é indispensável quando se deseja um coordenador competente. Os planejamentos dos docentes, por exemplo, dão pistas sobre as necessidades de ensino que precisam ser supridas e devem ser arquivados, assim como o portfólio de cada turma, com relatos, fotos, produções dos alunos, registro de dúvidas e notas sobre avanços, que ajuda a avaliar a evolução de uma classe. Tudo isso pode ser arquivado por data ou tema. A Secretaria de Educação pode organizar seminários sobre o tema, mas é fundamental que os supervisores técnicos detectem as deficiências particulares no uso dessas ferramentas.
8- Conhecimentos didáticos
Só conhecendo as peculiaridades das diferentes fases de desenvolvimento da criança e do adolescente e a forma como se aprende em cada uma delas o coordenador é capaz de avaliar se os métodos usados em sala de aula são apropriados. Ele precisa ainda ter clareza sobre os mecanismos de assimilação dos adultos, pois conduz os docentes em um processo dinâmico, no qual eles ensinam e aprendem ao mesmo tempo. Seminários temáticos aumentam a bagagem teórica na área. Mas é a orientação contínua que permite identificar falhas e corrigi-las.
9- Tematização da prática
Consiste na reflexão, à luz de teorias, sobre boas práticas em sala de aula – em geral, gravadas em vídeo. O objetivo é que o docente aprenda vendo modelos, pensando sobre eles e discutindo-os. Cabe ao coordenador fornecer a base teórica e indicar como aquele exemplo pode ser usado em sala. Para evitar constrangimentos, recomenda-se que o coordenador comece a implantar a estratégia usando gravações feitas fora da escola para só depois fazê-las com um docente da equipe com uma atividade anteriormente planejada em grupo. As instruções gerais podem ser fornecidas em um workshop com os profissionais de toda a rede, mas cada coordenador precisará de uma supervisão individualizada para implantar a estratégia formativa em sua rotina.
10- Troca de experiências
Se um professor fez um projeto de sucesso, outros docentes devem conhecer o trabalho. Portanto, o coordenador precisa saber documentar, sistematizar e compartilhar experiências. Isso pode ser feito na escola, com a criação de um arquivo de boas práticas aberto a consultas, ou na internet, com a organização de uma rede colaborativa, da qual docentes de outras escolas podem participar. De novo, poderá aprender a fazer isso com uma orientação individualizada.
Fonte: Revista Nova Escola